Desde março de 2020, o planejamento de marketing de todas as empresas passou por diversos cortes. Boa parte deles se deu, principalmente, pela explosão da pandemia da COVID-19. Afinal, em um ambiente de incertezas, realizar qualquer tipo de planejamento parecia imprudente. Como planejar o futuro se não existe nenhuma perspectiva de como ele será?
Ainda assim, com o passar dos meses, percebeu-se que todo mundo estava sentindo falta da comunicação das empresas. E no caso das empresas B2B, isso foi ainda mais perceptível, afinal, esse nicho trabalha com o networking, com os eventos presenciais e a troca de informações a partir do contato humano. Nesse momento, foi preciso, então, suprir essa falta de conexões através da inteligência de dados: uma maneira de se aproximar das pessoas.
No marketing B2B, muito se fala da comunicação empresarial. Entretanto, esse marketing é, na verdade, B2H – ou seja, Business to Human.
Em um momento como a pandemia, foi preciso compreender o que as pessoas por trás das empresas estavam sentindo, e qual seria a melhor maneira de se aproximar delas. Nesse novo ambiente, o digital ganhou grande relevância e tornou-se o atalho mais inteligente para conquistar novos clientes.
As estratégias, antes regidas pelo longo prazo, precisaram ser revistas para que houvesse um acompanhamento mês a mês, seguindo as tendências do que as pessoas estavam falando. Assim, o conteúdo personalizado, movido pela empatia, foi tomando espaço das redes empresariais no desenrolar da pandemia.
“Mas e o orçamento?”, você pode se perguntar. Assim como os recursos foram realocados no início da pandemia, eles também precisaram ser analisados mês a mês. Dessa forma, as empresas que seguiram investindo em uma comunicação perene, focada nas dores dos seus clientes, conseguiram passar pela tempestade sem virar o barco.
Em momentos de crise, é preciso pensar com o bolso, mas compreender que as pessoas são movidas pela emoção. Não seria possível abandonar uma estratégia de anos de construção de marca da noite para o dia. Por isso, algumas medidas foram (e continuam sendo) importantes para um planejamento de marketing em meio à pandemia da COVID-19:
Priorizar o necessário e atender às necessidades dos clientes
Mais do que nunca, é preciso ouvir o que os clientes têm a dizer. Ao mesmo tempo, todos parecem estar com necessidades urgentes a todo o momento. Para evitar uma comunicação conflitante, é preciso, portanto, unificar o ponto de contato e trabalhar com o propósito e os valores da organização.
Focar na medição de dados
Apesar dos eventos presenciais terem sido bastante reduzidos (para não dizer que, até o momento, estão fora de contexto), os eventos digitais ganharam grande relevância durante a pandemia. E essa é uma tendência que deve continuar pelos próximos anos. A grande vantagem é que durante um evento digital os dados podem ser ainda mais bem trabalhados, garantindo que o lead gerado em cada evento possa ser desenvolvido com a eficiência necessária. Os dados estão à disposição, basta usá-los.
Continuar planejando, mesmo que pareça mais difícil
Agora, o planejamento de marketing não será mais fácil do que antes da pandemia. Pelo contrário, muito provavelmente ele ficará ainda mais complexo, pois estaremos lidando com situações de rápida mudança. Em um ambiente de incertezas, é preciso ter mais flexibilidade, mas nunca deixar de se organizar com uma certa antecedência. Isso ainda faz a diferença no planejamento de marketing B2B.
Sabemos que lidar com as adversidades estratégicas e ainda precisar construir uma boa comunicação de marca B2B é uma tarefa difícil. Por isso, na hora de investir no marketing da sua empresa, conte com a gente. Nós contamos com uma equipe especializada em negócios B2B, que está preparada para ajudar na consolidação do seu negócio no mundo digital.